sábado, 28 de abril de 2007

Modernidades do mundo contemporâneo

É, não teve jeito, fui cortar o cabelo. Estava tentando dar uma enrolada, mas chegou num ponto em que eu estava ficando incomodado. Na quinta estava conversando com uma pessoa na IBM, e ele falou que tinha acabado de cortar, que tinha um lugar legal. Por coincidência, era perto do hotel, então resolvi tentar. O cara tinha me recomendado uma mulher que chamava Sheila, que é quem cortava o cabelo dele.

Cheguei lá, procurei por ela. É um lugar diferente dos lugares no Brasil. É do mesmo tamanho, mas cada mesa tem uma televisão para ver. O engraçado são as pessoas que cortam. Não parece que eles sabem o que estão fazendo, sabe? Pode ser impressão baseada apenas no lugar aonde fui, talvez os lugares mais chiques sejam diferentes, mas ainda assim. Eles cortam muito rápido, quase não colocam a mão na sua cabeça, nem para firmar, para não fazerem besteira sabe? Achei bem engraçado é que eles tem um tipo de um aspirador para passar na sua cabeça no final, para tirar o excesso de cabelo.

No final das contas, não ficou como eu esperava. Pelos dois lados, tanto pelo bom, quanto pelo ruim. Não foi tão ruim quanto poderia ser, mas também não ficou uma maravilha. Menos mal, vai, está aceitável. Mas acabou saindo caro memo, saiu quase 20 doletas. Para os leitores que costumam utilizar os serviços do Soho pode parecer normal, mas para mim, que estou acostumado a cortar por 10 real, não é.

Ontem no final do dia, uma mulher na IBM me passou o contato de uma brasileira que ela conhece na universidade. Trocamos email e nos encontramos na cidade. A moça trabalha na universidade como consultora de assuntos estudantis, como moradia, alunos de minorias, etc. Ela é de Belo Horizonte, é um pouco mais velha (28 anos) e está trabalhando aqui como parte do mestrado dela. Saímos com uns amigos dela, foi engraçado.

Show de modernidade pra minha cabeça. Sentamos para tomar sorvete, e tinha dois casais de lésbicas, um casal de gays, um casal "comum" e uma transsexual, a coisa mais moderna que o Bateman. É algo assim, consideremos nossa amiga Maria. Convivemos com a Maria, e sabemos que ela não é fã de meninos. Aí, um dia, ela vira para nós e diz: "De hoje em diante, quero que vocês me chamem de João, e comecem a se referir a mim como 'ele'". Não contente com tanta modernidade, Maria/João ainda compartilha conosco que eventualmente vai começar a tomar hormônio e instalar um pipi.

Foi bem legal, o pessoal é bem gente fina. É uma turma que faz todas as matérias juntas, então são bem unidos. São muito animados, tem uma conversa legal. Acho que agora vou ter companhia para ir à algum bar ou algo assim no final de semana. Hoje vou assistir Next, um filme com o Nicholas Cage, em que ele pode ver o que acontece no futuro.

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