quinta-feira, 24 de julho de 2008

Relações de trabalho

Falando com o Adal aqui sobre situações de trabalho, me lembrei de algumas coisas interessantes. Falávamos sobre possíveis mudanças de emprego, por falta de perspectiva de subida na atual empresa (trabalhamos na mesma empresa), e sobre o porque sair ou não. Daí chegamos num ponto interessante: politicagem.

Aqui na empresa onde estamos, temos de ser muito políticos para nos fazermos perceber. Mas não sei se mais que em outros lugares. Não há como negar, em toda empresa tem. Eu ainda tenho uma boa desvantagem nesse aspecto, trabalho em home office. Apesar de todas as vantagens que esse sistema me proporciona (trabalhar de pijama, dormir no almoço, etc), em termos de visibilidade, perco demais.

O café no intervalo, o papinho quando chega e depois do almoço são fundamentais para qualquer um que quiser subir em uma empresa, não tem jeito. Não acho que seja a coisa mais certa, mas é a regra do jogo. Temos de ouvir piada besta do chefe, fingir que aquele bobalhão com quem você trabalha é seu amigão e por aí vai, faz parte do jogo.

Mas tem uma coisa que me mata: comemorar aniversário no escritório. A secretária sempre descobre, encomenda alguns salgados e um bolo. Aí vem aquele monte de gente, a maior parte gente com quem você não conversa e nem sabe quem é, te cumprimentar como se fosse amigo de frequentar sua casa, quando todos só querem mesmo é saber da bóia. Fora ficarem olhando pra tua cara, como se você fosse um bichinho em um aquário, com aquela cara de quem está esperando seu próximo movimento.

Talvez fosse interessante colocar no currículo características como: sei ser amigão e sei ser político. Adoro comemorar meu aniversário no escritório! UAHhuahuA. São essas coisas que me fazem crer ser difícil fazer amigos de verdade no trabalho. As pessoas são forçadas o tempo todo a agirem falsamente que fica difícil saber quando estão sendo verdadeiras.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Bolsa de valores

Ps: ter colocado o post sem título foi osso
Vou tentar manter ao menos a média de um post por semana aqui. Pra uma retomada, acho que nada mais justo, não? Enfim, vamos à pauta....

Se é que há pauta... Estou aqui a uns 30 minutos querendo escrever mas não tenho tema para escrever sobre.... Talvez pudesse escrever sobre minha corretora de valores que cada hora me dá uma encheção de paciência. Em geral ela vem bem, mas nos últimos dias ela vem colecionando feitos.

Vamos começar com uma explicação mais geral. Corretora de valores é uma empresa que me permite negociar na bolsa de valores, coisa que venho fazendo com certa regularidade. Gostei bastante do mercado de capitais como alternativa de investimento, é trabalhoso, mas vale a pena. Funciona da seguinte maneira: a corretora tem uma conta no banco e seu cadastro. Quando fazemos uma transferência para esta conta, ela identifica de onde veio (através de seu cadastro) e disponibiliza o valor para você aplicar.

Começa aí um dos problemas que ela me dá. Cada vez que faço uma transferência pra conta dos caras é um sacrifício pra eles reconhecerem a transferência. Colocaram uma opção no Home Broker (sistema que eles criaram para os clientes operarem), para você enviar os dados da transferência feita e tal, mas não adianta. Toda vez tem que mandar o comprovante pros caras, ligar no atendimento 3, 4 vezes.

Agora tem uma novidade. A custódia. Custódia é qualquer papel que está em seu poder. Ou seja, se compro 100 papéis de Petrobrás, tenho 100 papéis em minha custódia. Hoje a custódia está desatualizada, ou seja, eles não informam corretamente o que está com você ou não. Como tem alguns mecanismos para vender automaticamente um papel quando ele atinge um certo valor, não sei se isso aconteceu ou não.

Que bonito né?