quinta-feira, 7 de julho de 2005

Situação

Hoje capricharam nos efeitos especiais e o frio está de lascar. Acordei cedo para ir à academia e compensar ontem, que perdi o horário fortemente. Ainda bem que eu estava realmente decidido a ir, pois com o frio que estava fazendo, essa tarefa estava extremamente difícil. Comi e fui pra academia. Só de sair do hall do prédio e ir até o portão, o Sr. Vento quase me convence a não ir. Ele tinha um argumento bastante forte. Mas resisti.

Fiz meu exercício, tranquilo, deu até uma esquentada. A hora que saio, novamente vem o cidadão me convencer a não sair mais de casa. Ainda bem que o banho quente me deu forças e consegui executar a difícil tarefa de vir trabalhar. Estou esperando o ônibus e vejo uma cena inusitada. Um motoqueiro, sozinho, toma um tombo (bonito, devo dizer). Até aí, não tão inusitado assim. O mais estranho foi ver o revólver que ele carregava voar pelo asfalto. Sim, um revólver.

Fiquei um tempão me perguntando o porque do energúmeno do motoqueiro estar carregando um revólver. Seria para protegê-lo dos delinquentes companheiros de profissão? Provavelmente. Sei que a hora que subi no ônibus (não haviam passado cinco minutos da queda do maloqueiro), a polícia chegou. Pensei muito em avisar que o cara estava armado (certamente não tinha porte de arma), mas não é bom vacilar com esse tipo de gente. Vai saber com qual frequência o cara passa ali perto de casa.

Cheguei na estação de trem e lá estava o Sr. Vento novamente com seus argumentos fortes e lancinantes. Dessa vez ainda mais fortes, já que a estação é completamente aberta. Mas tudo bem, vim para o escritório e está quente aqui. O problema agora será sair para almoçar. Acho que vou desistir.

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