sexta-feira, 18 de fevereiro de 2005

Colação de grau

Ontem foi a minha colação de grau. É engraçado isso, pois você termina todas as suas matérias (após ter passado nelas, obviamente) e só depois da colação de grau você é considerado formado. É ainda mais engraçado quando a sua colação de grau acontece depois da festa de formatura (não é o meu caso, mas conheço gente que aconteceu isso). Imagina, você vai lá pra festa, todo pimpa, zoa, bebe, enche a cara, aí a faculdade resolve descobrir alguma besteira, você não pode colar grau e, portanto, não é considerado formado. Mas tudo bem, já escapei dessa e agora já tenho cela especial no presídio em caso de necessidade.

A colação até que não foi tão chata quanto imaginei que seria. Só o discurso do Vilmar, o diretor da faculdade, que foi um saco. O cara fez um discurso de uns 10 minutos falando da abolição da escravatura, da falta de emprego que isso gerou, falou dos índios, um discurso muito, mas muito chato. Só faltou as histórias chavão dele sobre o metrô. Mas todos os outros foram sussa. E foi bem legal porque a Sol e o Alê da atlética foram lá pra assistir e ficaram gritando na hora em que fui chamado para fazer a homenagem ao Luciano (patrono da faculdade) e na hora de receber meu diploma.

Todo mundo tinha ficado agitando de ir para o Aza tomar uma cerveja depois da colação, mas, pra variar, não foi ninguém. Tá bom, fui eu, o Polas e o Marcelo, sendo que o Polas tomou um copo de breja e foi embora, deixando eu e o Marcelo lá. Mas beleza, cerveja sempre é cerveja. Hoje vou para lá de novo. Estão rolando as velhas especulações sobre Mackreta, vou lá pra conferir e vou para o Teatro Mars depois. Amanhã vou treinar e depois nem sei. Talvez eu viaje ou, se ficar, vou para uma balada que o professor de samba-rock está agitando.

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